terça-feira, 25 de junho de 2013

Cancro da mama e Vitamina D

Do Oriente vem um alerta para todas as mulheres que querem prevenir o Cancro da mama.
 

Investigadores chineses, Puzhan  Chen e colegas, estudaram numa população feminina, a relação dos níveis de vitamina D e cancro da mama e verificaram que  96 % das pacientes com cancro da mama  eram severamente deficientes em Vitamina D,  considerando deficiência severa , níveis de Vitamina D inferior  a 20ng /ml, deficiência moderada níveis entre  20 a 30 ng/ml, e nível suficiente ou normal, mais de 30 ng/ml.
 
Existem evidências cientificas de que a Vitamina D está envolvida na proliferação, diferenciação, apoptosis, angiogénese e metástases das células cancerosas.
Deficiência em Vitamina D está associada a maior risco de cancro da mama, colorectal, próstata e pulmão.
Segundo os autores do estudo, a Vitamina D pode  prevenir o cancro da mama.
Na nossa opinião toda a mulher interessada em fazer prevenção do cancro da mama, além do auto exame da mama, rastreio com mamografia, aquisição estilos de vida saudáveis, deve realizar uma simples analise ao sangue, para saber o nível de Vitamina D e caso esteja insuficiente tomar suplemento adequado.
Para saber mais veja aqui.
 
Filomena Vieira

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Caso clínico

 Setembro de 2012 

P.A. rapaz de 23 anos, estudante universitário, residente no Porto.
Vem à nossa consulta com queixa de cansaço muito marcado que agravou no último ano.

Tem um estilo de vida saudável, não fuma, bebe álcool de forma moderada, tem peso normal e pratica atividade física regularmente pelo menos três vezes por semana.
A avaliação clínica e laboratorial, muito ampla, não revelou nenhuma patologia.

Mas!!!

O nível de vitamina D estava deficiente: 25(OH)D3 = 17!! 

De facto, nos dois últimos anos não tinha apanhado sol.

No verão de 2011 tinha passado as férias em viagem pelo norte da Europa. De Março até final de Agosto desse ano de 2012 tinha estado a fazer o programa Erasmus na Escócia.

A toma de colecalciferol na dose adequada reequilibrou o nivel de vitamina D em cerca de 4 semanas, tendo começado a sentir menos cansaço após cerca de outras 4 semanas.  

terça-feira, 18 de junho de 2013

Vamos a banhos ... de Sol!

Quanto mais longe viver do equador maior é o risco de vir a sofrer de doenças autoimunes, cancro, doenças cardiovasculares e depressões, porque quanto mais alta for a latitude menos exposição solar e menos produção de Vitamina D.
 

Não pode produzir Vitamina D, nas regiões de altas latitudes, durante o inverno (por ex. países Nórdicos), mas em regiões como Portugal de média latitude, ( 37 º a 42 º Norte), pode apanhar sol entre Maio a Outubro, com boa incidência de radiação solar UVB, para a produção de Vitamina D para todo o ano.
 

Para beneficiar da exposição solar sem riscos para a saúde, deve:
- 1º: determinar o seu tipo de pele (ver post sobre Deixe Entrar o Sol);
- 2º: expôr pelo menos 50 % do corpo (braços e pernas), sem protetor solar durante o tempo necessário a ficar ligeiramente avermelhada. Consulte a tabela abaixo para determinar qual o seu tempo ideal. Não necessita de ir para a praia ou piscina, pode perfeitamente fazer o seu banho de sol durante um passeio ao ar livre, no intervalo de almoço, durante o período de trabalho.
 


A obesidade interfere com a absorção da Vitamina D, e por isso só a exposição solar não basta para prevenir a insuficiência de Vitamina D e necessitará de suplementos durante o Inverno.

Adaptado de Michael F. Holick, Ph.D., M.D.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Vídeos Dr Cícero Coimbra

Muitas vezes, melhor do que ler, é podermos ouvir especialistas a falar, assim como testemunhos de outras pessoas que já passaram por situações semelhantes à nossa.
 
Assim, deixamos aqui alguns vídeos que envolvem o Dr Cícero Coimbra, autor do Protocolo de correção terapêutica da deficiência em vitamina D3 nas doenças autoimunes. Relembramos que na nossa prática clínica recorremos com muita frequência a este protocolo.
 


Esclerose múltipla pode ser tratada com... Vitamina D?



 
Mais de 10 anos do tratamento com vitamina D para Esclerose Múltipla




Superação - Tema: Esclerose múltipla e vitamina D




Dr Cicero Galli Coimbra - Radio CBN São Paulo




Vitamina D - Por uma outra terapia (para a Esclerose Múltipla)





Informações médicas sobre a prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas





Jornal Nacional - Paciente recupera-se de Parkinson com Dr Cicero Galli Coimbra

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Vitamina D: o passado, presente e futuro


Nos finais do seculo 19, devido à revolução industrial, o trabalho infantil obrigava as crianças a longos períodos do dia, sem exposição solar, dentro de minas e fábricas. O raquitismo impedia as crianças de terem um desenvolvimento normal. Óleo de fígado de bacalhau e alimentos fortificados com vitamina D começaram a ser usados para tratar e prevenir esta doença. Desde 1915 que a Vitamina D é investigada e usada como tratamento efetivo e aprovado para o raquitismo.
 

Atualmente é reconhecido por toda a comunidade médica a importância da Vitamina D no metabolismo e homeostase do cálcio, na capacidade imunomodeladora, antinflamatória e possivelmente neuroprotetora.

 
Estima-se que mais de 110.000  mortes por ano se podem prevenir com suplementos de Vitamina D.
 
A expressão genética de alguns genes podem ser modulados pela vitamina D. Recentes estudos demonstram a relação do níveis baixos de Vitamina D, durante o período gestacional,  no aumento do risco dos filhos virem a desenvolver doença autoimune.
E no futuro enquanto aguardamos os resultados dos estudos científicos, devemos apostar mais na prevenção, apanhar sol, levar as crianças a brincar ao ar livre e fazer uma simples análise ao sangue para saber se a sua vitamina D é insuficiente.
 




 

terça-feira, 4 de junho de 2013

Pode a vitamina D ser tóxica ?



Quando a Vitamina D activa, 25(OH)D, calcidiol, se torna demasiado alta pode causar efeitos adversos, por isso o tratamento com suplementos de Vitamina D deve ter supervisão médica.

Não há risco de toxicidade pela exposição solar, porque o organismo tem capacidade de controlar síntese de Vitamina D. Com a suplementação existe a possibilidade de toxicidade com doses superiores a 40 000 UI/dia (1000 mcg/dia).

Os níveis sanguíneos considerados tóxicos são superiores a 250 ng/ml (750nmol/L).
É considerado valor alto, mas não tóxico, 100 ng/ml (250 nmol/L).

O primeiro sinal de toxicidade é a hipercalciúria (excesso de cálcio na urina) seguida de hipercalcemia (cálcio elevado no sangue) e podem aparecer alguns destes sintomas: náuseas, vómitos, perda do apetite, obstipação, diarreia, perda de peso, fraqueza muscular, confusão mental ,boca seca, arritmias cardíacas.
 
Sintomas imediatos de "overdose" de Vitamina D são dores abdominais, náuseas e vómitos.
 
Deve parar com a suplementação e determinar o valor da Vitamina D(25(OH)D), no sangue, e se o valor encontrado for inferior a 250 ng/ml, a reação que sente pode ser resultado de deficiência de magnésio, hipersensibilidade à Vitamina D devido a excesso de cálcio no sangue antes do inicio do tratamento, em consequência de hiperparatiroidismo, sarcoidose, granulomatose ou alguns tipos de cancro.

Se for toxicidade, com a Vitamina D superior a 250 ng/ml, deve reduzir imediatamente a exposição solar, eliminar suplementos e alimentos com Vitamina D, fazer restrição de cálcio na dieta e beber 8 copos de água.
 
A hipercalcemia pode causar calcificações de tecidos e deposição de cristais de cálcio no coração, pulmões e rins.

 
Por tudo isto, lembre-se que tratamento com suplementos de Vitamina D deve ter supervisão médica.